quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mais um se foi

Alimento-me de intensidade, extremos e detalhes...
Se um dia alguém me encontrar, não tire isso de mim.
Tire-me a paixão ou a loucura...
Que de nada me valem ao não ser corroer minha existência...
Essa existência falha e ambígua...
Cansei do silêncio, do mistério e do prazer...
Fico esperando você voltar, voltar para você...
Viver me retalha em sangue póstumo...
PAREI COM ISSO! Eu só queria realmente desabafar e dizer em palavras cruas e primitivas o que me aflige... Mas o meu canto é falho e impreciso. Minha expressão é fugitiva, covarde. Não quero me seguir, não quero amar. O amor é dor entupida. Peço desculpas a vocês, meus caros leitores, de não terminar Isso como eu queria ou como vocês esperavam, só que minhas mãos tremem de ódio, minha garganta dói com o choro entalado... Não quero amanhecer, nem ver o sol, o mesmo sol que um dia já me fez feliz, hoje queima.

(Teresa Coelho)
26/05/2010

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