segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

É só

Sempre procurando um bocado da vida que eu compartilho nessa imensidão imaginária. Aqui dentro, bem dentro de mim, já não existe mais o verde; perdi-me ao buscar as memórias esquisitas que formaram minha vida. Nunca aprendi o que sentir quando estou feliz. Ela nunca compreendeu que eu só podia oferecer meus sonhos embaçados e minhas mãos pequenas como solidez. Eu não sei mais o que fazer com a sobra dessas noites sem amor, eu não sei mais o que fazer. -Memórias esquisitas da minha infância, sonhos embaçados e mãos pequenas, eu penso nessas coisas, e acho que vai ficar tudo bem amanhã, mas não vai.É como descolorir uma cor que não existe.

Teresa Coelho
31/01/2012