Suporto mais perto de mim o que não
Pressente com fluidez o espírito saindo
Pela janela gradeada do oitavo andar
Onde a luz é um feixe na parede desbotada
De uma metáfora suja sobre o que não significa mais
Estar em casa, ter um lar ou fingir que escreveu
A primeira carta de amor da sua vida quando
Já não soube mais voltar para si mesmo
(Teresa Coelho)
01/03/2013