Eu pertenço às suas cores, que de tão soltas no mar,
desabrocham o céu que pinta meus olhos. A canela vem da sua boca para
eletrificar meu corpo – beijo que estremece a língua, o colo e o ar. Seu rosto
sereno soa feito uma canção de dormir para os medos renascidos de uma vida
oculta, trazendo de volta o que a gente esquece que é verdadeiro. Se o seu amor
for verdadeiro, traz-me as flores que deixei plantadas no seu sorriso? Traz
jardim, traz verde, traz vento, traz paz. Vem!
Teresa Coelho
27/12/2012
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