quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Peito aberto


A mão fechada no peito
É a vontade de arrancar
Todas as estrelas
Que a noite já me deu
Flores azuis são
Pinturas sem nuvens
Minha alma calejada
São as noites inacabadas
Dos sonhos longos e escuros
Que eu não pude fugir
Se eu arrancar de mim
O céu do meu peito
Aonde vão parar as estrelas
Quando eu não conseguir mais sonhar?

(Teresa Coelho)
22/11/2012

2 comentários: