sexta-feira, 23 de abril de 2010

Carta à única Mãe

Você veio de longe, muito longe. Eu quase não mereço escrever esta carta, nem nada que tenha amor envolvido. Se eu pudesse dizer apenas que te amo mais que tudo na minha vida, talvez já bastasse, no entanto eu quero mostrar que você é mais, sim é muito mais do que qualquer pessoa pode ser. Sua vida é um tipo de mudança na humanidade que flameja feito fogo, vem d’alma e se concretiza feito um sopro intenso e preciso. Sua presença é diversificada em gargalhadas soltas e em loucuras que armazenam o que um ser humano pode ter de mais puro no coração. Quem me dera coincidir todas as belezas do universo com apenas uma qualidade sua, não estou exagerando, nem mentindo, só deixando todos os meus sentimentos falarem mais alto do que a própria razão. Peço desculpa pela falta de cordialidade como filha ou como ser humano que tento ser. Às vezes sou uma companhia feita de solidão, mas me perdoe de qualquer forma, você é maior do que tudo que existe em mim. Só posso estar feliz se você também estiver. Estarei eternamente (inter) ligada à sua vida, por todas as vidas. Porque você é a minha paz, a minha lição, minha amiga, a minha estabilidade, a minha verdade, a minha emoção, minha alegria. VOCÊ É O MEU AMOR INFINITO, É A MINHA VIDA, a compreensão do que é ser filha e ao mesmo tempo mãe. MINHA MÃE, EU TE AMO.

(Teresa Coelho)
23/04/2010

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