quarta-feira, 25 de julho de 2012

Última estação


Meu olho é de vidro e ilusão
Cacos de ilusão
Penetram a retina
Afugentam o sangue doente
E escorre pelos meus seios
Escondendo de tuas marcas,
O tempo
Às cinco horas da manhã
Peguei um trem voltando
Perdida na única noite
Que pude despir o céu
E quando o sol apareceu
Já não fazia sentido
Brilhar, queimar...
Sua luz era o que faltava em mim

(Teresa Coelho)
26/07/2012




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