sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Não há...

Por que o corpo dói tanto? Há quanto tempo meu sorriso perdeu a dona? O que é dormir em paz? Meu travesseiro tem a marca do meu rosto, do hálito quente tampando a dor, do nariz prendendo a respiração, da escuridão dos meus olhos. Não tenho forças para olhar a esperança passar devagarzinho no devaneio dessa amargura. A vida fede. O rosto que me persegue mutila meu suor, ensangüenta minha boca, sufoca meus pássaros desencantados, dispara no meu ventre e morre longe do meu peito. Não há encanto entre duas almas que não têm tempo para conhecer seus próprios encantos. Acabou, acabou, acabou... Meu sofrimento é o desespero de um dia te encontrar de novo e não saber deitar no teu colo, não saber querer teus beijos, não caber no teu abraço... e continuar ainda assim, amando.

Teresa Coelho
08/01/2011

3 comentários:

  1. ôh teresa, tu é um CÚ mesmo né !!!! (cú n0o bom sentido) =] Ganhase mais um fã porra !!! tu é muito bom amiga (feliz) =] =] =]=]=]=]=]=]=]=]=]==]=

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  2. Oun.. que poema tistinho TNT =/ Mas tá tocante =D

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