Entre as peles secas
Na saliva, nas unhas e nos músculos
O desassossego de duas almas
Amando-se no desencontro do tempo
De encontro ao mesmo sexo
Destravam os gritos dos corpos
Fotografando o nu em fogos de artifício
Numa única cena de todos os demônios
Expurgados da carne
Como arrepios nascidos dos dedos...
A noite come os delírios
Que a minha poesia geme.
Teresa Coelho
13/06/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário